Precisamos falar de Desigualdade Salarial

Você já ouviu falar ou tem consciência da desigualdade salarial? Não apenas em nosso país, mas pelo mundo? 



Dados atuais mostram que no Brasil a diferença salarial diminuiu até 12,1 pontos percentuais de 1999 até 2014 segundos dados retirados do site O Globo. 
Em 2014 pela primeira vez a mão de obra feminina ultrapassou o patamar de 70% da renda masculina, essa conquista foi ainda maior para mulheres negras que conseguiram uma média de 77% de aumento real de renda no período de dez anos, mas mesmo com todas essas conquistas tão grandiosas para as mulheres os salários recebidos continuam relativamente menores ao depender da profissão exercida.

Segundo o que está disposto em nosso ordenamento no art. 7 XXX da nossa Constituição seria por direito de um trabalhador independente do sexo a proibição de diferenças salariais, mas não é o que vemos muito na pratica, já que diariamente mulheres enfrentam o preconceito em seus serviços.
E mesmo com tantos avanços e leis para prevenir a desigualdade entre os gêneros, dados do Ipea mostram que homens tem salário médio de R$1.831 enquanto as mulheres tinham em média de R$1.288.

Como diminuir essa desigualdade?

Uma das primeiras sugestões para acabar com essa desigualdade seria:
1) Tornar-se mentor e encorajar outros lideres a fazerem o mesmo, mentores podem ajudar a abrir as portas para mulheres, encorajá-las em seus serviços, e mostrar seu apoio em relação ao serviço e as decisões que estão tomando.
2) A segunda opção seria criar projetos de inclusão para essas mulheres, até mesmo dentro da própria empresa, de certa forma seria um jeito de encorajar e mostrar o espaço de cada um dentro da empresa sem preconceitos.
3) Na educação de nossas crianças e futuras gerações, a conscientização desde de cedo é muito importante para que a desigualdade em geral diminua, ensinando desde cedo que devemos respeitar e agir sem preconceito independente de sexo, raça, religião e etc.
4) Apoiar essas mulheres principalmente em momentos como na maternidade onde elas precisam tirar suas licenças maternidade para que possam cuidar de seus filhos, e se possível não deixar que esse tempo seja tão curto. 

  Como posso ajudar a diminuir isso?

Primeiramente comece a falar mais sobre o assunto, seja na mesa de almoço ou para
aquele tio que tem aquela empresa no almoço em família, ou até aquela tia que tem aquela lojinha de roupas no centro da cidade, e nada te impede de fazer uma pesquisa mais teórica e conscientizar aquela prima ou amiga que trabalha tanto e reclama sempre de não se sentir bem paga por tudo que faz, todos podemos ajudar a diminuir isso começando com a conscientização.
 Esse projeto que tem como um dos meios conscientizar nossa sociedade, e foi proposto por nossos professores de Sociologia e Filosofia do Direito.



2 comentários:

  1. adorei esse post, uma vez na sala de aula comentamos isso e um amigo disse: isso é mentira e bla bla bla e retrucamos que não é já que sai até em jornal e o pior é ver meninas da minha sala atual falarem que não se importam já que elas são mulheres mesmo e eu fico imaginando meu deus eu que fui criada com pessoas mais velhas(meus avós, moro com eles) penso tão diferente dessas pessoas que foram criadas com os pais(mais novos que meus avós com toda certeza) e eu vejo muito que vem de casa as vezes porque elas mesmo falam de ações que os pais delas tem e fico perplexa.
    madrugadaestrelada.blogspot.com.br

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    1. Hoje em dia muita gente não enxerga esse problema, acham que é uma coisa que nossas avós e bisavós passaram a muitos anos atrás e que esse problema se extinguiu a muito tempo, quando na verdade ele continua acontecendo e infelizmente ainda somos muito afetadas pelo simples fato de termos nascido mulheres :/

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